Também pela segunda vez consecutiva o que pegou foi a questão financeira. Professores com especialização deram depoimentos na Praça Tancredo Neves garantindo que terão perdas salariais. Outros, que haverá empate. E um terceiro grupo, acusando que o reajuste será mínimo, coisas de dezenas de reais, considerado totalmente insatisfatório. O secretário Eduardo Deschamps contesta a versão e diz que todos ganham.
Além da aplicação integral do piso na carreira, que poderia até ser negociado, está pegando mesmo é a regência de classe, gratificação que teve os percentuais reduzidos pelo governo. E, também, a hora-excedente, que representa um ganho extra para a maioria dos professores, cujos vencimentos básicos são baixos.
O movimento está forte na base justamente por estas duas questões financeiras. Se o governo admitisse algum avanço no restabelecimento da gratificação da regência para os atuais níveis de 40% e 25%, preservando aquilo que o magistério considera uma conquista histórica; e se não mantivesse a hora-excedente, cortada na proposta em 50%, haveria campo fértil para um entendimento.
A proposta oficial discutida nas assembléias foi combatida justamente porque reduz a gratificação de regência, a hora-excedente e não aplica integralmente o piso ,além de achatar a carreira.
O governo identifica outro problema: a falta de sintonia entre o Sinte e os professores nas assembléias. O comando tem realizado sucessivas reuniões com parlamentares e o secretário Eduardo Deschamps para tentar um entendimento. Os líderes sindicais admitem avanços, mas vão ouvir as bases e a proposta é rejeitada. Em greves, o cenário mais delicado é justamente aquele em que há falta de interlocução no movimento. Casos em que pode haver agravamento político.
Como o comando e o Sinte só se reúnem na segunda-feira e não há data para assembléia estadual, a greve na educação não tem data para acabar.
Além da aplicação integral do piso na carreira, que poderia até ser negociado, está pegando mesmo é a regência de classe, gratificação que teve os percentuais reduzidos pelo governo. E, também, a hora-excedente, que representa um ganho extra para a maioria dos professores, cujos vencimentos básicos são baixos.
O movimento está forte na base justamente por estas duas questões financeiras. Se o governo admitisse algum avanço no restabelecimento da gratificação da regência para os atuais níveis de 40% e 25%, preservando aquilo que o magistério considera uma conquista histórica; e se não mantivesse a hora-excedente, cortada na proposta em 50%, haveria campo fértil para um entendimento.
A proposta oficial discutida nas assembléias foi combatida justamente porque reduz a gratificação de regência, a hora-excedente e não aplica integralmente o piso ,além de achatar a carreira.
O governo identifica outro problema: a falta de sintonia entre o Sinte e os professores nas assembléias. O comando tem realizado sucessivas reuniões com parlamentares e o secretário Eduardo Deschamps para tentar um entendimento. Os líderes sindicais admitem avanços, mas vão ouvir as bases e a proposta é rejeitada. Em greves, o cenário mais delicado é justamente aquele em que há falta de interlocução no movimento. Casos em que pode haver agravamento político.
Como o comando e o Sinte só se reúnem na segunda-feira e não há data para assembléia estadual, a greve na educação não tem data para acabar.
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