Fatos históricos:
O atual estado do Rio Grande do Sul não faz parte dos domínios coloniais portugueses, assinalados pelo Tratado de Tordesilhas. Mas, com a importância estratégica da área do Prata, o território logo atrai a atenção dos colonizadores. Durante o domínio espanhol, de 1580 a 1640, a expansão territorial é facilitada, levando os primeiros sertanistas e criadores de gado à região. Eles são seguidos pelos bandeirantes paulistas, interessados no apresamento dos índios guaranis aldeados nas missões do Paraná e Paraguai pelos padres jesuítas da Companhia de Jesus. Fugindo dos ataques, os jesuítas deslocam suas aldeias para o sul, espalhando-as ao longo do rio Uruguai. Com dinamismo social e econômico, as missões atraem os interesses coloniais.
A metrópole estimula a imigração de famílias açorianas para a recém-criada capitania de São Pedro do Rio Grande. O primeiro povoamento é a base militar criada em 1737 na embocadura da lagoa dos Patos, embrião da cidade portuária de Rio Grande. Dez anos mais tarde é fundada a vila de Porto dos Casais, atual Porto Alegre. Esse desenvolvimento dificulta as negociações entre Portugal e Espanha para a demarcação dos limites na região, após o Tratado de Madri, de 1750, já que os dois países disputam a posse do território.
Vencida a resistência dos guaranis, as fazendas de gado espalham-se pelo território gaúcho. O Rio Grande do Sul tem também importante participação nas lutas da independência. No entanto, ao sentir seu crescimento barrado pelo centralismo do Império, entra em conflito com o poder central na Revolta dos Farrapos, entre 1835 e 1845. Posteriormente, envolve-se também na Guerra do Paraguai (1865-1870). Nos primeiros anos da República, o estado é tomado pela violência da Revolta Federalista (1893-1895), que instaura uma guerra civil entre republicanos e federalistas.
Durante a República, o estado recebe mais imigrantes estrangeiros, principalmente italianos e alemães. A atividade industrial, que surge a partir dos empreendimentos familiares dos imigrantes, começa a crescer em Porto Alegre, Rio Grande, Pelotas, Caxias do Sul e em outras cidades, ligada principalmente aos setores de alimentos, tecidos, móveis e calçados. O Rio Grande do Sul atua ainda nas lutas políticas da República Velha, com figuras como Júlio de Castilhos, Pinheiro Machado e Borges de Medeiros, representantes das forças oligárquicas, e Luís Carlos Prestes, pela oposição. Participa decisivamente da Revolução de 1930, que põe fim à República Velha, com a liderança de Getúlio Vargas e Osvaldo Aranha. Na década de 70, a indústria começa a se diversificar, com investimentos nos setores químico e metalmecânico, além de empreendimentos de maior porte, como o do pólo industrial da cidade de Rio Grande.
Maior e mais populoso estado da Região Sul, em seu território está o ponto extremo do sul do país, o arroio Chuí. Os principais colonizadores do Rio Grande do Sul são os imigrantes italianos, que se fixaram principalmente na região serrana, no nordeste do estado, e os alemães, que ocuparam, sobretudo, a região do vale do rio dos Sinos, ao norte de Porto Alegre. Os portugueses - incluindo os açorianos - permaneceram no litoral. Além da influência européia, o gaúcho cultiva as tradições dos Pampas, região na fronteira com o Uruguai e a Argentina. Entre elas estão o chimarrão, o churrasco e o uso de trajes típicos, compostos de bombachas (calças folgadas, de origem turca, presas ao tornozelo), poncho e lenço no pescoço.A metrópole estimula a imigração de famílias açorianas para a recém-criada capitania de São Pedro do Rio Grande. O primeiro povoamento é a base militar criada em 1737 na embocadura da lagoa dos Patos, embrião da cidade portuária de Rio Grande. Dez anos mais tarde é fundada a vila de Porto dos Casais, atual Porto Alegre. Esse desenvolvimento dificulta as negociações entre Portugal e Espanha para a demarcação dos limites na região, após o Tratado de Madri, de 1750, já que os dois países disputam a posse do território.
Vencida a resistência dos guaranis, as fazendas de gado espalham-se pelo território gaúcho. O Rio Grande do Sul tem também importante participação nas lutas da independência. No entanto, ao sentir seu crescimento barrado pelo centralismo do Império, entra em conflito com o poder central na Revolta dos Farrapos, entre 1835 e 1845. Posteriormente, envolve-se também na Guerra do Paraguai (1865-1870). Nos primeiros anos da República, o estado é tomado pela violência da Revolta Federalista (1893-1895), que instaura uma guerra civil entre republicanos e federalistas.
Durante a República, o estado recebe mais imigrantes estrangeiros, principalmente italianos e alemães. A atividade industrial, que surge a partir dos empreendimentos familiares dos imigrantes, começa a crescer em Porto Alegre, Rio Grande, Pelotas, Caxias do Sul e em outras cidades, ligada principalmente aos setores de alimentos, tecidos, móveis e calçados. O Rio Grande do Sul atua ainda nas lutas políticas da República Velha, com figuras como Júlio de Castilhos, Pinheiro Machado e Borges de Medeiros, representantes das forças oligárquicas, e Luís Carlos Prestes, pela oposição. Participa decisivamente da Revolução de 1930, que põe fim à República Velha, com a liderança de Getúlio Vargas e Osvaldo Aranha. Na década de 70, a indústria começa a se diversificar, com investimentos nos setores químico e metalmecânico, além de empreendimentos de maior porte, como o do pólo industrial da cidade de Rio Grande.
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